Escolher o melhor carro dos últimos 25 anos não é tarefa fácil. Esse período assistiu a uma explosão na inovação automóvel, com modelos icónicos a ultrapassar limites e a remodelar a indústria. Para enfrentar esta tarefa monumental, Caffeine & Machine reuniu os especialistas automotivos James Attwood e Steve Cropley junto com Illya Verpraet para um debate animado.
A discussão começou focando no impacto do 2001 Mini, um modelo que Illya Verpraet considera verdadeiramente significativo. O renascimento não consistiu apenas em trazer de volta um design clássico; desencadeou a criação de uma marca inteira em torno do nome Mini, uma estratégia que se revelou incrivelmente bem-sucedida.
Enquanto outros carros de inspiração retro, como o Volkswagen Beetle e o Chrysler PT Cruiser, surgiram ao mesmo tempo, apenas o Mini resistiu. Isto ocorre em parte porque a BMW construiu o carro desde o início em uma plataforma dedicada, em vez de reaproveitar os modelos existentes.
“Os designers tiveram liberdade para estilizá-lo e dar-lhe características que o ligassem ao Mini original”, explicou Verpraet. Essa atenção aos detalhes permitiu que o Mini revivido se sustentasse sobre suas próprias duas rodas, forjando uma identidade distinta em vez de simplesmente ecoar nostalgia. Steve Cropley foi mais longe, argumentando que o modelo original de 2001 era visualmente mais atraente do que as suas iterações modernas. Isto, sugeriu ele, ocorre porque a primeira geração não estava sobrecarregada com a necessidade de compartilhar sua plataforma com os modelos BMW, como os Minis mais novos foram forçados a fazer.
O debate em torno do Mini destaca um desafio fundamental na identificação do “melhor” carro: definir o que essa palavra realmente significa. Trata-se de sucesso comercial, inovação em design, avanço tecnológico ou talvez uma combinação desses fatores? À medida que os especialistas se aprofundam em outros concorrentes dos últimos 25 anos, estas mesmas questões irão, sem dúvida, vir à tona.











































